No ritmo da União, a adutora vai para 2030

Ministro da Integração promete liberar 10 milhões por mês para a retomada das obras da Adutora do Agreste

adutora do agreste

O adiamento, pela quarta vez, da data de conclusão das obras da transposição do São Francisco anunciado anteontem em Pernambuco pelo ministro Gilberto Occhi, não escandaliza mais ninguém. Essa tem sido a regra, infelizmente, no serviço público brasileiro. Os prazos para que as obras sejam feitas dificilmente são cumpridos. Começa-se uma obra hoje e paralisa-se duas ou até mais vezes, duplicando o preço original e retardando aquele serviço que seria prestado à população. O grave na obra da transposição é que ela está 70% concluída e deveria ser priorizada pelo governo federal em razão da seca braba que castiga o Nordeste. Mas só deve ficar pronta em 2017. O mesmo se diga da Adutora do Agreste, tão necessária a Pernambuco quanto a transposição. São necessários para concluí-la pelo menos 800 milhões e o ministro prometeu liberar até dezembro 10 milhões a cada mês. Nessa pisada, só estará pronta em 2030.

Por Inaldo Sampaio

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