Nomes ideais para um “novo” (?) PT

Por Jorge Serrão 

O Tribunal Superior Eleitoral tem tudo para levar muito adiante o processo de cassação do registro do Partido dos Trabalhadores. O caso é analisado com seriedade pela corregedora eleitoral Maria Thereza Assis Cavalcanti. Embora alguns petistas da cúpula reclamem de “rigor seletivo” contra o partido, a turma da “petelândia originária” começa a torcer, fervorosamente, para que o partido seja “extinto”. O plano deles é “reinventar” o PT, que está moribundo, porém longe de morrer. Seus filhotes ideológicos continuam mais vivos que nunca.

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A Petelândia tem todo direito de reivindicar isonomia de tratamento para outros partidos. PMDB e PP também figuram como grandes engrenagens partidárias que formaram o “Quadrilhão” – termo informal cunhado (sem trocadilho) pela “República de Curitiba” (royalty para o companheiro $talinácio que lançou o termo que foi providencialmente acatado por quem batalha por um judiciário efetivamente republicano, que o Brasil tanto precisa com urgência urgentíssima).

A gravidade da degradada vida pública brasileira, contaminada e dominada pelo crime institucionalizado, exige mudanças estruturais urgentes, principalmente na esfera política, começando pelo fim de partidos montados como cartórios, e não como entidades que representam interesses políticos legítimos. Só uma profunda Intervenção Cívica Constitucional, em uma ação interventora direta da Nação sobre o Estado, tem condições plenas de mudar o País. O resto são reformas ou remendos que apenas enxugam gelo…

A Intervenção Constitucional é essencial para definir e implantar uma base legal e institucional mais enxuta, com melhor custo-benefício e mais qualidade efetiva de realizações em defesa do interesse público brasileiro. O Brasil ficou refém da degradante ação organizada do crime que não pode ser resolvida pela mera judicialização – em especial da que acontece nas relações políticas e econômicas. Torna-se insuportável para a ordem, para o progresso e para o livre empreendedorismo todo a nossa estrutura propositalmente causadora de insegurança jurídica, combinando regramento excessivo e com rigores seletivos fascistóides, gerando impunidade e efetiva injustiça.

Felizmente, o debate começa a se intensificar. Não estamos ainda no ponto e na qualidade desejáveis. Mas o processo de Revolução Brasileira já está em andamento. Só temos salvação com aprimoramento institucional. As pessoas, organizando-se livre e legitimamente em grupos de pressão, definirão como deve se implantar o efetivo e saudável controle da sociedade sobre aquele ente fictício chamado Estado – fundamental para garantir o império da Lei e conter a barbárie, sem ficar intervindo indevida e excessivamente na vida dos cidadãos, na atividade política e na evolução econômica.

Antes de extinguir o PT e outros partidos criminosos, a missão do brasileiro é implantar a Democracia no Brasil, conforme princípios republicanos e federativos, respeitando as diferentes expressões culturais, políticas e econômicas. Neste processo de Intervenção Cívica Constitucional a prioridade máxima é implantar o Capitalismo produtivo – rompendo com o Capimunismo rentista. Qualquer outra saída é indesejável para o bem da Nação.

As organizações criminosas não querem mudanças, mas aceitam negociar reformas. Elas têm hegemonia e parecem usá-la com a maestria dos mais competentes canalhas. Estrategicamente, os bandidos também temem os efeitos do processo em curso de desagregação e desintegração do Brasil. As pessoas de bem e do bem precisam se unir em torno de idéias e projetos, sem contaminação ideológica, para mudar o Brasil de verdade.

O resto é enxugamento de gelo ou pura perda de tempo, como ficar escolhendo nome para um PT que já era…

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