Novembro Negro 2015 será lançado nesta sexta em Juazeiro
A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Desenvolvimento e Igualdade Social (Sedis), em parceria com o Conselho de Promoção e Igualdade Racial, lançam nesta sexta-feira, 06, às 18h, no Canto de Tudo da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), o projeto Novembro Negro 2015.
Com o tema “Juazeiro discutindo da intolerância ao genocídio”, o Novembro Negro é a promoção da igualdade racial em Juazeiro, um projeto da Gerência de Diversidade da SEDIS, realizado pelo terceiro ano consecutivo. “Esse é o momento onde as instituições, Prefeitura e Conselho, se unem e tornam-se parceiros. Só a partir do governo do Prefeito Isaac Carvalho é que se tornou possível o diálogo e a construção de políticas públicas para a promoção da igualdade racial. Desde o ano passado nós criamos um calendário municipal e o I Fórum de Promoção da Igualdade Racial. De lá saíram vários encaminhamentos e nós estamos dando sequencia ao que a comunidade negra de Juazeiro deu como prioridade. É um trabalho contínuo”, afirma a Gerente de Diversidade, Luana Rodrigues.
De acordo com o Sociólogo e Presidente do COMPIR, Cláudio de Almeida, no calendário do Novembro Negro desse ano há muitas políticas afirmativas a serem executadas. “Haverá atividades nos terreiros de Candomblé, na UNEB, na UNIVASF, nas escolas públicas, nos Bairros, por meio do cinema itinerante. Uma programação muito interessante. A Câmara de Vereadores fará homenagens aos capoeiristas e aos povos de terreiro e tudo isso marca o comprometimento dessa gestão com a causa, que nós sabemos que há uma demanda reprimida. Há um conjunto de iniciativas públicas que devem melhorar a qualidade de vida da população negra, que, em Juazeiro, é 72% da população”, disse.
“Juazeiro discutindo da intolerância ao genocídio”
“Temos hoje em nossa cidade 104 homicídios. Dados da Secretaria de Segurança Pública dizem que de nove em cada 10 jovens de 18 a 25 anos que são assassinados pela polícia, ou vítimas de violência, são negros. Além disso vivemos recentemente um caso de intolerância religiosa, com ataques ao Terreiro de Mãe Adelaide. É urgente que possamos discutir ações para modificar esse quadro”, conclui Luana.