A Skol pagou 30 milhões à prefeitura de Salvador para ter os direitos exclusivos da Ambev
Oficiosamente, o carnaval do Recife custou este ano aos cofres públicos R$ 30 milhões, cerca de um terço a menos que o carnaval de 2016. Ainda é um custo alto para um município que sofre as consequências da crise fiscal por que passa o Brasil na atualidade. O normal era que essa festa fosse inteiramente bancada pela iniciativa privada, levando-se em consideração a quantidade de pessoas que são atraídas do país inteiro para dela participar.
No entanto, o município ainda se vê obrigado a tirar milhões de reais dos seus combalidos cofres públicos para bancar essa festa, que deveria ser bancada por empresas privadas dada a quantidade de pessoas que a movimenta durante o período momesco. Só para efeito de comparação, o carnaval de Salvador custou praticamente a mesma coisa do carnaval do Recife. No entanto, R$ 30 milhões foram bancados pela Ambev para ter o direito exclusivo da festa para a Skol. (Inaldo Sampaio)