O delegado Igor Romário de Paula, que já foi considerado o símbolo da Lava Jato na PF, foi dispensado do cargo de Diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado. É a última pessoa do grupo de Moro a deixar a PF e a cúpula do Ministério da Justiça

O delegado Igor Romário de Paula, que já foi considerado o símbolo da Lava Jato na PF, foi dispensado do cargo de Diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado. É a última pessoa do grupo de Moro a deixar a PF e a cúpula do Ministério da Justiça

(Foto: ABr | Reprodução)

O delegado Igor Romário de Paula foi dispensado do cargo de Diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal pelo ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto. Sua dispensa foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (11).

Romário, que já foi o delegado símbolo da Lava Jato era o último nome do esquema  Sergio Moro no Ministério da Justiça e na cúpula da PF. Ele foi guindado ao alto comando da PF em 2019, quando Moro assumiu o ministério e nomeou Maurício Valeixo como diretor-geral. Enquanto trabalhou em Curitiba, Romário, coordenou as operações da Lava-Jato, que acabou na semana passada com a extinção da força-tarefa.

Além de Igor, deixaram seus cargos os delegados Márcio Anselmo e Érika Marena, e o chefe da PF no Paraná, Rosalvo Franco, que era o grupo de confiança de Moro na PF. Ele irá ao Canadá, numa espécie de “exílio dourado” da PF, para criar um “posto de audiência”.

Contra Igor pesam uma série de acusações graves quanto a sua conduta antes e durante a Lava Jato.

O cargo que ocupava será extinto pela PF, informa Lauro Jardim.

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