O exército Bizantino

O exército do Império Romano do Oriente, começou como uma versão renovada do exército romano, mantendo uns níveis similares de disciplina, valor e organização, e foi evoluindo para um exército medieval baseado na cavalaria.
Do mesmo modo que o Império Bizantino foi uma continuação do Império Romano,ele evoluiu a partir do exército romano.
Este era composto de umas trinta legiões aquarteladas nas fronteiras do Império, e baseava-se na força da infantaria.
Entre os séculos III e VII, entre os reinados de Diocleciano e de Heráclio, tem lugar uma profunda reestruturação do exército romano.
Nas guerras que o império trava com a Pérsia ao longo do mencionado século, narradas na obra de Amiano Marcelino, põe-se em evidência a grande importância da cavalaria.
A batalha de Adrianópolis foi o último encontro armado em que intervieram as legiões convencionais.
Dois séculos depois, no relato que faz Procópio das guerras de Justiniano, as tropas romanas são quase exclusivamente de cavalaria, sendo a infantaria um mero acompanhamento.
Este desenvolvimento da cavalaria parece é relacionado à invenção e desenvolvimento da sela e o estribo, bem como pela aparição, na planície irânia, de uma nova raça de cavalos capazes de transportarem o homem com armadura completa.
Os limítanes eram as unidades que defendiam as fortificações fronteiriças (em latim: limes).
Sua função era adiar o invasor do momento, dando tempo aos exércitos móveis do império para se movimentarem até a zona de conflito;
Os comitatenses eram mantidos atrás das fronteiras, e podiam deslocar-se depressa caso necessidade, tanto para a defesa quanto para o ataque, e eram com frequência utilizados contra os usurpadores.
Estas tropas eram melhor pagas, treinadas e equipadas do que os limítanes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *