‘O importante é manter a criança que existe nela’, diz Sorvetão sobre caçula

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“Mãe, tem roupa de palhaço para criança?”, pergunta Maria Eduarda, de 7 anos, para Andréia Sorvetão ao entrar no circo Tihany. “Acho difícil, filha, mas vamos ver”, responde a ex-paquita para a filha caçula. É assim, com cumplicidade, amizade e respeito, que Andréia descreve sua relação com as filhas – ela também é mãe de Giovanna, de 15 anos.

“Sou uma mãe muito moleca. Participo mesmo das brincadeiras delas. Até porque tento manter a minha criança também. Mas elas sabem que sou mãe. Elas respeitam quando não as deixo fazer algo. Quero ser próximas a elas”, disse. Maria Eduarda concorda: “O que mais gosto de fazer com a minha mãe é brincar e me divertir. Ela sempre entra nas minhas bagunças”, diz a menina, que é totalmente desinibida.

Andreia Sorvetão e filha - Dia das Crianças (Foto: Marcos Serra Lima/EGO)
Andreia e Duda se divertem na entrada do circo

Em ensaio especial para o Dia das Crianças, Andréia e Duda se divertiram em um dia no circo. A menina se “inspirou” nos acrobatas e brincou com as barras da entrada da tenda. “O que mais gosto de circo é que eles têm muita habilidade e equilíbrio”, contou ela, que define o dia 12 de outubro como o seu favorito: “Ganho muito presentes”, brincou.

Neste ano, Andréia e o marido, Conrado, não fizeram nenhuma programação especial para a data. “Vamos fazer o que a Duda quiser, já que a Giovanna já é pré-adolescente”, diz a ex-paquita, acrescentando: “O importante é manter a criança que existe nela. Este dia é só uma data estipulada, como o Dia das Mães ou dos Pais. Mas tento sempre fazer com que as minhas filhas não deixem de ser crianças. Elas têm de viver a idade delas. Em relação a roupa, atitude, tudo”.

Isso por que Andréia pulou grande parte da sua infância em função da carreira de assistente de palco da Xuxa, quando tinha apenas 13 anos. “Não queria que isso acontecesse com elas. Ser criança é muito bom. E só percebemos isso quando já estamos velhos demais”, afirma.

Do palco para a floricultura
A veia artística já corre nas veias de Duda. Sem vergonha alguma, a menina acompanha a mãe em algumas apresentações e sobe até no palco. “Ela canta e dança comigo. O mais engraçado é que ela pede para minha produtora o microfone sem fio. Aí ela fica de um lado para o outro, cantando e falando: ‘Gente, esta é minha mãe’. Ela tem um quê de artista”, diz a mãe coruja.

Mas ao contrário do resto da família – a mãe e o pai são cantores e a irmã quer ser atriz –, Duda quer ter uma vida mais simples quando crescer. Pelo menos é o que ela diz agora. “Vou ser florista para estar perto das flores. Adoro margaridas e rosas. No meu aniversário ganhei um monte de flores da mamãe”, lembra.

Mesmo querendo uma vida sem glamour, a menina não deixa a vaidade de lado. “Ela não deixa eu escolher mais a roupa dela e quer sempre estar comigo quando compro algo para ela. É até estressante de tão vaidosa que é. Quando estamos saindo, já no elevador, temos de voltar porque ela esqueceu de colocar o batom!”, diverte-se Andréia.

Para o Dia das Crianças, Andréia só quer ver o crescimento das filhas. “É o mais bacana. Uma casa sem criança deve ser muito triste porque elas dão uma alegria e luz”, conta ela, acrescentando: “Deixo Duda ter o espaço, mas que possa sempre contar comigo. Quero que tenha dúvidas e me pergunte. Ela tem de ser independente, mas saber que estou ao lado dela. Quero que lembre da infância com carinho e veja como é feliz”.

* Agradecimento ao Circo Tihany, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

 

Fonte: Ego

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