O medo do Galego

Com receio de sobrar para presidente da Petrobras, Jaques Wagner se coloca contra CPI da Braskem

 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), é hoje o principal opositor, dentro de sua própria base, à instauração da CPI da Braskem. Recentemente, em uma conversa com Renan Calheiros (MDB-AL), expressou seu receio de que a investigação parlamentar pudesse impactar Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, a segunda maior acionista da empresa petroquímica, logo atrás da controladora Novonor (antiga Odebrecht). A informação é da coluna Radar, da Veja.

O senador do MDB tentou persuadi-lo, argumentando que a CPI ajudaria a Petrobras a resolver o dilema de ser parceira da empresa. Ele destacou ao senador baiano que, apesar dos prejuízos registrados nos últimos dois anos, a Braskem distribuiu dividendos de 7,8 bilhões de reais aos acionistas no último ano fiscal. “Isso terá um impacto negativo na Petrobras”, afirmou.

Calheiros prosseguiu, destacando que, sendo a Braskem a principal empresa petroquímica da América Latina, seria inaceitável que ela não saldasse uma dívida ambiental com a população de um dos estados mais carentes do país.

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