O mestre Beethoven

Uma das mais célebres histórias sobre Beethoven refere-se às suas interações com a aristocracia. Embora frequentemente estivesse entre nobres, o compositor nem sempre demonstrava a reverência que deles se esperava.
Certa vez, enquanto visitava o Príncipe Lichnowsky, um de seus patronos e admiradores, Beethoven foi solicitado a tocar para alguns oficiais franceses que estavam na casa. Ele recusou prontamente, incomodado com o tratamento que o rebaixava a um simples entretenedor. No dia seguinte, ao partir, deixou um bilhete incisivo: “Príncipe, o que és, deves ao acaso do nascimento; o que sou, devo aos meus próprios esforços. Houve e haverá milhares de príncipes; Beethoven, há apenas um.”
Essa passagem revela a inabalável independência de Beethoven e sua firme convicção no valor do artista, uma postura audaciosa e inovadora para seu tempo.

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