Os cuidados com a saúde integram o rol das predicações atribuídas a um povo dito civilizado, protegido por ações de seus governantes, como deve continuar ocorrendo na Bahia, em crescente conscientização relacionada à nova varíola.
Nomeada “dos macacos”, embora mantenham-se as dúvidas de ter sido originada em nossos primos chimpanzés – 99% de coincidência com o organismo humano –, a enfermidade já se alastra, de forma sorrateira e constante, em nossa doação de sentido.
No território baiano, já chega a 40 o número de casos, sendo Salvador o município de maior incidência, chegando a 31, mas há uma distribuição por regiões, aliada a possíveis ocorrências sem registro.
Santo Antônio de Jesus e Cairu, no Baixo Sul; Ilhéus, no Sul; Feira de Santana e Conceição do Jacuípe, no portal dos sertões, mais Juazeiro e Xique-xique, mais ao Norte, dão a ideia de um preocupante mosaico em construção.
Não bastasse esta configuração de uma doença em toque de avançar, rumo a periferias com poucos recursos de defesa, o quadro pode ser ainda pior pois há 98 exames aguardando diagnóstico laboratorial.
Embora a confirmação do vírus não seja recente, somente agora o Ministério da Saúde começou um trabalho de maior alcance, com a utilização de recursos comunicacionais básicos em forma de uma campanha nacional de prevenção.
“Fique bem com a informação certa” é o tema das peças a serem divulgadas por mídia convencional massiva e redes sociais como forma de ajudar a população a entender sobre transmissão, contágio, sintomas e atitudes.
Ao contrário da inépcia do governo federal, no episódio da lentidão no enfrentamento da Covid-19, resultando em centenas de milhares de óbitos, desta vez, o país segue as diretrizes recomendadas pela comunidade científica.
Como o tempo da medicina é agora, e o da ciência, depende de meses e até anos para verificações de hipóteses e confiabilidade em teorias, o melhor mesmo, por ora, é evitar o contágio, devendo os infectados isolarem-se para evitar disseminar o mal.