O PSDB está precisando de um novo Sérgio Guerra

O PSDB é um partido paulista, mas com forte presença, hoje, nos Estados do Paraná, Minas e Goiás. No auge da divisão entre paulistas e mineiros pelo controle nacional da legenda, inviabilizaram-se para presidi-la as lideranças políticas dos dois Estados. Nem os paulistas aceitavam um mineiro e nem os mineiros aceitavam um paulista. Foi aí que apareceu um “tercius”, aceito consensualmente pelos dois lados: o então senador pernambucano Sérgio Guerra, que tinha diálogo com todo mundo e não fazia o jogo do paulista José Serra nem do mineiro Aécio Neves. Hoje, Aécio é um presidente moribundo. Teve o mandato devolvido pela maioria dos seus pares, mas perdeu as condições políticas para permanecer na presidência.

Isto já foi dito publicamente pelo senador e dirigente interino da legenda, Tasso Jereissati, pelo prefeito João Doria e pelo governador Geraldo Alckmin. No entanto, não é fácil encontrar agora dentro do partido quem possa desempenhar o mesmo papel que foi desempenhado por Sérgio Guerra. Tasso poderá ser esta pessoa, até porque é do Ceará e não se mete na briga dos paulistas e mineiros. Mas sofre restrições internas por ter o “pavio curto”. A outra opção é o governador de Goiás, Marconi Perillo, que por ter a simpatia de Aécio talvez seja vetado pelos paulistas.

Sérgio Guerra foi aceito consensualmente por paulistas e mineiros para presidir o PSDB

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