O que era para ser festa, terminou em decepção
O que era para ser um domingo de festa, terminou com a decepção dos quase quarenta mil torcedores compareceram ao Arruda para assistir o Santa Cruz empatar sem gols com o Sampaio Corrêa e se complicar na luta pelo acesso à Série B. Após o apito final, um misto de vaias e aplausos. Principalmente no primeiro tempo, o time tricolor dominou completamente o adversário mas não conseguiu criar grandes chances de gol. Com o resultado, o Mais Querido ficou na quinta posição, com 28 pontos, um a menos que o CRB, quarto colocado.
O time tricolor fez o que a imensa torcida que compareceu ao Arruda e a importância do jogo exigiam. Nos primeiros 45 minutos, “só” faltou o gol. Na verdade, faltou capricho nos inúmeros cruzamentos na área e no chamado “último passe”. A postura dos pernambucanos, encurralando o adversário no seu campo de defesa, dava a entender que o gol era questão de tempo. Mas não foi o que aconteceu. Mesmo com a boa movimentação e o domínio total da partida, foram poucas as chances claras de gol.
O estreante da noite, o atacante Siloé, se movimentou bem, mas falhou em lances pontuais e foi substituído na segunda etapa. Assim como Natan, que comandou o maior número de jogadas pelo lado direito, mas não estava inspirado. Assim, a primeira grande chance do Santa Cruz foi numa cobrança de falta de Luciano Sorriso, que carimbou o travessão. Nos últimos minutos do primeiro tempo, o volante perdeu outra boa chance, em um dos vários ataques do Mais Querido na partida.
Mesmo levando sufoco, o Sampaio Corrêa não saia jogando na base do chutão. Com bom toque de bola, o time assustou o goleiro Tiago Cardoso em chutes de longa distância, já que atacava com poucos jogadores. Como num chutaço do lateral Toty, de fora da área, que obrigou o camisa 1 coral a fazer uma grande defesa.
No segundo tempo, o time tricolor continuou tendo mais atitude na partida. Mas já não encontrava a mesma facilidade da primeira etapa. Numa cobrança de escanteio, por pouco o Sampaio Corrêa não abriu o placar, numa bola na trave. Susto grande na torcida do Santa, que já andava nervosa. Depois de muito insistir, o Santinha respondeu com André Dias, que cabeceou na trave. O tempo foi passando e o nervosismo foi aumentando. Nos últimos minutos, a equipe coral já se mostrava um pouco abalada. Não tinha mais forças para reagir, e ainda viu o time maranhense quase marcar, em dois lances perigosos.
VANDALISMO
Torcedores do Santa Cruz, revoltados com o resultado da partida e querendo deixar o estádio, derrubaram alguns portões de saída do setor de cadeiras do Arruda, que se encontravam fechados.
Fonte: FolhaPE