OMS encerra estudos com hidroxicloroquina e remédios para HIV após não obter redução na mortalidade

Os últimos relatórios indicam uma taxa de mortalidade mundial de 528.364 mil pessoas

Redação
Foto: Ilustrativa/Freepik
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou no sábado (4), o fim dos testes realizados com o medicamento para malária hidroxicloroquina e o medicamento combinado contra o HIV lopinavir/ritonavir em pacientes hospitalizados com Covid-19. A decisão foi tomada após o fracasso na não redução na taxa de mortalidade.

“Esses resultados preliminares mostram que a hidroxicloroquina e o lopinavir/ritonavir produzem pouca ou nenhuma redução na mortalidade de pacientes com Covid-19 hospitalizados quando comparados ao padrão de atendimento. Os investigadores do Estudo de Solidariedade interromperão os ensaios com efeito imediato”, afirmou a OMS em comunicado, referindo-se a amplas análises em vários países que a agência está liderando.

O estudo teve início com cinco braços que analisavam possíveis abordagens de tratamento para a Covid-19, atendimento padrão; remdesivir; hidroxicloroquina; lopinavir / ritonavir; e lopanivir / ritonavir combinado com interferon.

Os últimos relatórios indicam uma taxa de mortalidade mundial de 528.364 mil pessoas.

A agência da ONU afirmou no comunicado, que a decisão tomada por recomendação do comitê de condução internacional do estudo, não afeta outros estudos em que os medicamentos são usados para pacientes não hospitalizados ou como profilaxia.

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, quase 5.500 pacientes em 39 países foram recrutados até agora em seus ensaios clínicos e que os resultados provisórios são esperados em duas semanas.

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