Os investimentos de combate à insegurança alimentar no estado são de R$ 32 milhões; sendo R$ 8 milhões direcionados ao acesso à água potável no município

 
Nesta sexta-feira (1º), o ‘Bahia Sem Fome’ (BSF) marca presença em Macururé, onde o governador Jerônimo Rodrigues, acompanhado de Tiago Pereira, coordenador do programa, conduz uma série de ações voltadas ao combate à fome e à insegurança alimentar. Durante a visita, foram entregues 1.000 cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade; 37,5 toneladas de leite em pó fornecidas pela Conab para o estado da Bahia; 40 toneladas de sementes de milho e feijão para o plantio, apoiando agricultores familiares beneficiados com a política de Assistência Técnica e Extensão Rural – Ater, com uma previsão de mais 100 toneladas ao longo do ciclo 2024/2025; além de 500 kg de mel direcionados às cozinhas comunitárias e solidárias.
Macururé fica no nordeste semiárido da Bahia, a 39 km de Chorrochó, e acolhe 7.256 habitantes, segundo o último censo do IBGE. “É importante ressaltar que já reduzimos à metade o número de pessoas passando fome e que esse trabalho deve continuar para que nunca mais a gente volte para esse lugar”, reafirmou o governador Jerônimo Rodrigues durante a cerimônia de entrega.
Tiago Pereira destaca o investimento do governo baiano, que chega a R$ 32 milhões. “O governador está anunciando medidas importantes para essa agenda de enfrentamento à fome, que incluem sistemas de abastecimento de água e editais para recaatingamento, apoio a feiras, produção de sementes e doações de alimentos e insumos agrícolas. São ações articuladas que não só apoiam o combate à fome, mas buscam integrar a população em condições de vulnerabilidade no acesso às políticas públicas”, celebra.
O programa Bahia Sem Fome, alinhado ao esforço do Governo Federal para que o Brasil deixe o Mapa da Fome, já mostra resultados expressivos: na Bahia, a insegurança alimentar grave caiu de 12,6% para 6,1%, refletindo uma redução de 50%. “Esses avanços são fruto de uma gestão comprometida com políticas públicas eficientes, que integram alimentação, educação e assistência social para a superação da fome no Estado e no país”, afirma Pereira.
Brasil está próximo de deixar o Mapa da Fome
Dois anos após ter voltado a fazer parte da lista compilada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em agosto deste ano, a agência da ONU confirmou que a fome e a insegurança alimentar estão em queda no país, que havia voltado para o Mapa da Fome em 2021.
“Faltam só 3% da população para sair dessa situação de vulnerabilidade extrema, para que o Brasil possa sair desse Mapa da Fome. Isso é um esforço muito importante dos governos, do Governo Federal, do Governo do Estado, porque, quando assumimos a gestão, nós tínhamos, seguindo os referenciais da ONU, 4,2% da população brasileira em situação de insegurança alimentar grave, já estamos com 2,8% (2024). Então, isso mostra a força da política pública, o poder da política pública e o poder também de gestores comprometidos em colocar os menos favorecidos no orçamento público”, conclui Pereira.
O Brasil já esteve fora do Mapa da Fome em 2014 e permaneceu fora até 2018.

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