Os primeiros moradores das Américas foram exterminados por colonos antes de Cristóvão Colombo
Doenças ou guerras teriam causado a morte dos habitantes do Caribe pelo menos um milênio antes da chegada do navegador ao continente
Um novo estudo sugere que as coisas já estavam complicadas nas Américas antes de Cristóvão Colombo chegar aqui. Uma pesquisa de DNA realizada revelou que, antes do navegador chegar ao continente, os primeiros habitantes da região quase foram exterminados por colonos.
Os pesquisadores acreditam que essas mortes ocorreram principalmente por doenças, que podem ter sido trazidas pelos invasores, mas também por guerras travadas entre os grupos. Isso teria acontecido pelo menos um milênio antes da colonização de fato, há 6 mil e 7 mil anos.
O estudo foi realizado por meio de uma análise de DNA de 174 habitantes antigos do Caribe e Venezuela, que viveram entre 400 e 3.100 anos atrás, além do material genético de mais 89 indivíduos.
Por meio dessa investigação, também foi possível entender mais sobre as populações nativas da época. O líder da pesquisa, David Reich, da Harvard Medical School, explicou que eles descobriram que o número de pessoas na região provavelmente era menor do que pensávamos.
Acredita-se que havia entre 10 mil e 50 mil nativos antes da chegada de Colombo, contrariando a hipótese do historiador Bartolomé de las Casas, que, no começo de 1500, sugeriu que havia ao menos 3 milhões de pessoas em Porto Rico e Hispaniola.
Sobre arqueologia
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.