Otto Alencar pode continuar no governo de Jaques Wagner até abril de 2014
O vice-governador, Otto Alencar disse que vai depender de uma posição de Wagner quanto à sua continuidade até abril, no posto de secretário de Infraestrutura.
“Sou vice-governador com mandato de quatro anos e sou secretário até o dia em que o governador quiser. Se ele quiser que eu saia logo eu sairei. Se quiser que fique até o limite máximo ficarei. Posso fazer o que for melhor para o grupo”, ressaltou.
Muitos secretários irão debutar no processo eleitoral. Engenheiroagrônomo, o secretário de Agricultura, Eduardo Sales (PP) foi um dos convocados pelo seu partido e por lideranças do segmento do agronegócio a buscar uma cadeira na Câmara Federal.
Além de Sales, deve ficar somente até o dia 31 de dezembro na administração, os secretários de Saúde, Jorge Solla; de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro; de Desenvolvimento e Combate a Pobreza, Moema Gramacho; de Comunicação, Robinson Almeida; Wilson Brito (PP), da Integração; Paulo Câmera (PDT), da Ciência e Tecnologia; Ney Campello (PCdoB), da Secopa; e Elias Sampaio (PT), da Promoção da Igualdade. Integrante do PSB, partido que tem projeto próprio para 2014, o secretário de Turismo também entregará a pasta. Ele cogita se candidatar a Câmara.
Consta ainda a possibilidade de saída do diretor-presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães (PCdoB), e para estadual do diretor-geral da Sudesb, Raimundo Nonato, Bobô (PCdoB), Olívia Santana (PCdoB), chefe de gabinete da Secretaria de Trabalho, e do superintendente da pasta de Saúde, Alfredo Boa Sorte (PCdoB).
Por integrar a equipe da Vice-governadoria, o atual chefe de gabinete da Vice-governadoria, Clóvis Ferraz (PSD) poderá se manter no cargo até abril. Nos bastidores, deputados estaduais e federais estariam aguardando com expectativa a saída dos titulares do governo, pois interpretam que os secretários, superintendentes e diretores de órgãos se favorecem no Executivo, tornando a disputa desigual.