Professores da rede estadual ainda não se acertaram com o governo Paulo Câmara e a qualquer momento poderão entrar em greve novamente
O ex-deputado Thales Ramalho costumava dizer que “papel aguenta tudo”. Ou seja, político demagogo pode muito bem fazer uso dele para prometer o que quiser. Dilma Rousseff, ao tomar posse pela segunda vez, definiu que “Pátria Educadora” seria o slogan do governo, sinalizando que a educação seria a sua prioridade. Porém, quase cinco meses já se foram e o que se viu no Brasil até agora? Corte no orçamento do Fies, prejudicando milhares de alunos, mais de 50% das universidades federais em situação crítica (inclusive a UFPE), fechamento de cinco cursos da UFRJ por sujeira nas suas dependências e falta de pagamento aos seus servidores. E, para agravar mais ainda o quadro, professores de quatro estados com os braços cruzados (SP, PA, SC e PR) e seis na iminência de entrarem em greve (AM, RS, GO, MS, SE e TO). Os de PE ainda não se acertaram com o governo e a qualquer momento poderão iniciar uma nova paralisação.