Patrulha Escolar reforçada após morte de PM

A partir de agora, rondas vão ser feitas em dupla, em vez de individualmente. A medida visa aumentar a segurança dos envolvidos no projeto

Circunstâncias da morte do PM foram esclarecidas na última sexta-feira (7) / Foto: Bianca Bion/Especial JC Imagem

Circunstâncias da morte do PM foram esclarecidas na última sexta-feira (7)

A Polícia Militar de Pernambuco vai reforçar a Patrulha Escolar, após a morte do policial Marcílio Ferreira Xavier, 32 anos, vítima de latrocínio. A partir de agora, rondas vão ser feitas em dupla, em vez de individualmente. A medida visa aumentar a segurança dos envolvidos no projeto. A vulnerabilidade foi exposta depois de Marcílio ser morto com um tiro na nuca e ter a arma roubada, em Areias, na Zona Oeste do Recife, na última quarta-feira (5). Na sexta-feira (7), a Secretaria de Defesa Social (SDS) esclareceu as circunstâncias de sua morte.

“Por causa do ocorrido, vamos reforçar a Patrulha Escolar. Ninguém imaginava que os oficiais estariam tão vulneráveis. Assim, devemos evitar novos casos”, anunciou o comandante do 12º Batalhão, major José Aleixo. Segundo a Polícia MIlitar, o reforço será implantado em todas as escolas paulatinamente. O roubo seguido de morte teria sido motivado pela encomenda de uma arma ponto 40 feita por um presidiário do Complexo do Curado, na Zona Oeste, identificado como Cacau.

O suporto autor do disparo e do roubo Carlos Eduardo Carvalho, conhecido como Carlinhos, está preso desde quinta-feira (6). Ele negou o crime, mas foi reconhecido por uma testemunha. Além disso, policiais abordaram Carlinhos em uma diligência de rotina na semana passada e viram no celular uma conversa no WhatsApp em que o detento o orientava a roubar a pistola de um PM.

Na última quarta-feira, Carlinhos teria atirado contra Marcílio com a própria arma e levado a pistola do PM. Em seguida, fugiu com a ajuda de um comparsa.

Depois de cometer o crime, o suspeito se escondeu na comunidade do Iraque, na Zona Oeste da capital. Depois, foi para Paulista, na Região Metropolitana, e voltou ao Recife. Foi preso em um táxi, na frente do Parque Dois Irmãos. Estava com mantimentos e roupas.

A Polícia Civil investiga a participação de outra pessoa no crime. Um dos suspeitos é o traficante João Victor Vieira, 18, conhecido como Japa, assassinado na madrugada da quinta-feira. Na casa dele, a polícia encontrou uma bolsa com 31 papelotes de maconha e 11 munições calibre 40. “Carlinhos se escondeu por trás da casa do Japa, após o latrocínio. A família informou que a munição encontrda pertencia a um parente que é vigilante, mas não é verdade. Há indícios da participação do Japa, mas não há provas. A arma roubada ainda não foi encontrada. Tenho 10 dias para concluir o inquérito”, afirma o delegado João Paulo Andrade.

Fonte: JC

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