O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) anunciou a desfiliação da ex-deputada Manuela d’Ávila, após 25 anos dentro da sigla.

Em comunicado oficial, a legenda afirmou que lamenta a decisão de Manuela e declarou que houve um “diálogo contínuo” para manter a ex-deputada federal em seus quadros, mas que as negociações não tiveram sucesso.

“Convictos de que no PCdoB Manuela poderia desempenhar papéis relevantes para a reconstrução do país, nesse momento de grandes exigências da luta de classes no Brasil e no mundo, empreendemos com ela um diálogo persistente e respeitoso, no esforço para que o desfecho fosse outro”, diz o partido.

À frente do PCdoB, Manuela d’Ávila encabeçou a chapa majoritária das eleições nacionais de 2018, quando ocupou o posto de candidata a vice-presidente ao lado de Fernando Haddad (PT), atual ministro da Fazenda.

Manuela comunicou sua saída no dia 16 de outubro. Em uma entrevista ao portal ICL Notícias, a ex-deputada mencionou que estava sem partido por conta da “falta de opção”. “Depois de 25 anos em um único partido, eu não sou uma mulher sem partido por opção, eu sou por falta de opção, por falta de condições de qual caminho seguir. (…) Hoje, eu sou uma mulher sem partido, por isso posso criticar todos eles”, afirmou a ex-deputada ao portal.