Segundo a corporação, os milicianos são suspeitos dos crimes de extorsão, lesão corporal e homicídio. Um deles, inclusive, é suspeito da prática reiterada do crime de peculato — que é o crime praticado por funcionário público contra a própria administração pública.
Foram expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima nove mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão domiciliar.
As investigações sobre a atuação do grupo começaram em outubro de 2023.
A Polícia Civil de Pernambuco contou na ação com o apoio operacional da Corregedoria Geral da Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS-PE), Polícia Científica e Grupamento Tático Aéreo (GTA).
A Diretoria de Inteligência da Polícia Civil (Dintel) também atuou na operação, que contou com o trabalho de 70 policiais civis.
Os delegados José Tenório e Jorge Pinto, respectivamente chefe e subchefe do Grupo de Operações Especiais (GOE), vinculado ao Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), presidem a Operação Derrama.
Operação Escudeiros II
Uma segunda operação foi deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco contra outra quadrilha suspeita de homicídios.
Na Operação Escudeiros II, a polícia cumpre quatro mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão domiciliar, todos expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Abreu e Lima.
Os mandados são cumpridos em Abreu e Lima e no Recife. Ao todo, 30 policiais civis participam da deflagração.
As investigações sobre essa associação criminosa começaram em janeiro de 2019. Os mesmos delegados da Operação Derrama estão à frente da Escudeiros II.
A Dintel, a Corregedoria Geral da Secretaria Estadual de Defesa Social e o GTA também colaboraram nessa operação.
Outros detalhes sobre as duas operações serão divulgados pela polícia em “momento oportuno”.