Pelo menos 13 militares da ativa estão na mira da PF por conta dos atos golpistas
Investigadores apuram o envolvimento de dois generais, nove coronéis, um major e um sargento nas manifestações terroristas em Brasília
Policiais federais investigam se 13 militares da ativa de patentes altas participaram dos atos golpistas do 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF) – são dois generais, nove coronéis, um major e um sargento. Eles são investigados por suposta falta de iniciativa para acabar com o acampamento golpista em frente ao quartel-general do Exército e de participação direta nos ataques.
De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (15) pelo jornal Folha de S.Paulo, entre os alvos estão os generais Gustavo Dutra e Carlos Feitosa Rodrigues, o coronéis Wanderli Silva Junior, André Furtado, Paulo Fernandes da Hora, Márcio Resende Júnior, Rodrigo Bragança Silva, Gian Dermario da Silva, Jean Lawand Júnior, Marcelino Carneiro e Mauro Cid, o major José Eduardo Natale e o sargento Luis Marcos dos Reis.
O general Dutra, por exemplo, foi apontado como responsável por não desmontar o acampamento golpista no QG do Exército em Brasília antes do 8 de janeiro e por barrar a entrada de policiais militares para prender os manifestantes na noite após os ataques.
Este ano (2023), as investigações apontaram que o tenente Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, guardava no celular uma minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) previa estado de sítio “dentro das quatro linhas” da Constituição.