Pesquisa mostra que rejeição ao BBB 14 chega aos 81%

Se você não sabe quem é o líder da semana do BBB14, quantas pessoas têm na casa mais vigiada do Brasil ou qual o participante favorito para ganhar o prêmio, fique tranquilo. Você faz parte de um grande grupo de baianos que não está nem aí para as últimas do reality show. Pelo menos é o que mostra o resultado parcial da pesquisa realizada no site da Tribuna da Bahia.

Questionados se assistem ao programa global, responsável pela conquista de grande audiência no horário em outras edições, os internautas, em maioria, responderam que não. Das quase 2200 participações até a tarde de ontem (28), 81% disseram que não assistem ao programa. Outras 283 pessoas afirmaram não saber o que é o BBB 14 e apenas 130 afirmaram acompanhar o reality.

Diante do quadro, a Tribuna da Bahia foi às ruas saber o que anda afastando os telespectadores das tramas protagonizadas pelos brothers. Entre as principais queixas estão o forte apelo sexual, a mudança no perfil dos participantes e até insinuações de manipulação do resultado.

Entre os insatisfeitos com o programa está o frentista Ramon Nascimento, 24 anos, que diz só ter acompanhado Big Brother até a quinta edição. “Já faz um tempo que a gente assiste e só vê baixaria, briga, intriga. Há muito tempo deixou de ser um programa divertido”, opinou um dos  frentista do Posto Menor Preço de Ondina.

Também foram estas características citadas pela administradora de empresa Jucilene de Lima. De férias com a família em Salvador, a brasiliense de 43 anos acredita que os atuais moldes do programa oferecem um desserviço à população. “É muito complicado para quem tem filho, como eu, acompanhar um programa que acaba mostrando tudo aquilo contrário ao que nós ensinamos todos os dias às crianças”, afirmou Jucilene, ressaltando que não é porque o programa está na moda que as pessoas devem se render ao apelo. “Nós temos o direito de escolha, de selecionar o que vai nos trazer conteúdo e, definitivamente, o BBB não é um deles”, continuou.

Já para o vendedor ambulante José Carlos Passos, o programa “perdeu a graça há muito tempo”. “Toda vez é a mesma coisa, até as pessoas têm a mesma cara, sem contar que quem está lá não tem mais a cara do povo brasileiro, parece que só chamam modelo”, contou.

Antigos fãs do programa também reclamaram da mudança de regras das provas, do excesso de pessoas na casa e da nova modalidade de dois paredões – nome dado a disputa por permanência na casa – ou mais por semana. (Kelly Cerqueira/Tribuna)