Pesquisa revela hábitos das latino-americanas durante período menstrual
Se você fica estressada e insegura durante o período menstrual, acalme-se. Você não está só. Segundo pesquisa realizada por Always – marca de cuidados femininos da P&G – 57% das brasileiras mudam, pelo menos, o estilo de se vestir quando estão menstruadas. A grande preocupação revelada pelas brasileiras foi, também, o constrangimento quanto ao odor menstrual: 69% das entrevistadas mudariam de absorvente para um que eliminasse o odor.
O estudo, realizado em maio deste ano, encomendado ao Instituto Ipsos, apresenta os hábitos e comportamentos das mulheres da América Latina durante o período menstrual.
A entidade ouviu 1.250 mulheres, de 25 a 35 anos, com acesso à internet, dos seguintes países: Brasil, México, Argentina, Chile, Venezuela e Peru, e constatou, entre outros dados, que 49% das mexicanas, 45% das brasileiras e 43% das peruanas preferem não ser notadas durante o período menstrual.
A pesquisa também constatou que há uma tendência geral em acreditar que a maneira de andar aumenta o nível de confiança de uma mulher: pelo menos 6 de 10 estão de acordo com esta percepção. Entre os países que mais acreditam neste ritual está o México e o Chile (73%), logo atrás o Peru (72%), Brasil e Venezuela (65%) e por último a Argentina (63%).
Já no quesito segurança, as mulheres apostam no salto alto, uma vez que se têm a sensação de parecer mais alta e magra. As mexicanas (60%) são as que mais acreditam neste conceito, seguido das brasileiras e chilenas (56%) e logo atrás as argentinas (55%), peruanas (50%) e venezuelanas (45%).
INCÔMODO
A influência dos hormônios no comportamento das mulheres está longe de se limitar à adolescência. A oscilação dos níveis de estrógeno e progesterona liberados durante o mês acaba provocando alterações drásticas no humor. Esse dado comprova que, entre 50% e 80% das entrevistadas relatam irritabilidade e alterações de humor durante o período menstrual. As brasileiras foram as campeãs em mudança de humor, aparecendo em 77% das entrevistadas.
Fonte: NE10