Sem alarde, mais um símbolo do capitalismo de Estado da era Lula vai embora. Atolada em prejuízos estratosféricos, muitos deles que não podem nem ser medidos, de acordo com o balanço da empresa, por conta da Operação Lava Jato, duas empresas do pólo de derivados de petróleo de Suape vão mudar de mãos, saindo da esfera estatal para a iniciativa privada.
Nesta quinta-feira, a Petrobras informou que sua Diretoria Executiva aprovou a condução de negociações com a empresa Alpek, em caráter de exclusividade por 60 dias, podendo ser estendido por mais 30 dias, para a alienação de sua participação na Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape) e na Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe).
A Alpek é uma empresa mexicana, de capital aberto, que atua no setor petroquímico e que ocupa uma posição de liderança na produção de poliéster (PTA, PET e filamentos) no mundo.
Segundo a estatal, essa transação ainda está sujeita à negociação de seus termos e condições finais e à deliberação pelos órgãos competentes da Petrobras e da Alpek, bem como à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.
O projeto de alienação da PetroquímicaSuape e da Citepe, conduzido através de processo competitivo, faz parte do Plano de Desinvestimentos 2015-2016 da Petrobras.