PF apreende celular de Wassef, peça-chave no esquema de desvio de joias comandado por Bolsonaro

Advogado diz que comprou Rolex nos Estados Unidos para devolver ao TCU e está no centro das investigações

(Foto: @Sarahteofilo)

No final da noite da última quarta-feira, 16 de agosto, a Polícia Federal (PF) realizou a apreensão do celular do advogado Frederick Wassef em um restaurante na cidade de São Paulo. A ação foi efetuada com base em um mandado de busca e apreensão emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o qual não havia sido cumprido até o momento da apreensão.

Frederick Wassef está atualmente sob investigação relacionada ao caso dos supostos presentes ou propinas recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os quais se suspeita que tenham sido posteriormente vendidos. O advogado admitiu publicamente ter recomprado um relógio Rolex, presente dado a Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita. O caso tem gerado especulações quanto à origem dos recursos e levantado preocupações sobre a legalidade das transações.

Conversas privadas revelaram que Wassef afirmou ter feito um “favor a um terceiro”. Essas conversas lançam luz sobre as complexidades do caso, bem como sobre os relacionamentos entre as partes envolvidas e as motivações por trás das transações. Até o momento, não há informações disponíveis sobre a reação de Wassef diante da ação da PF.

Esse desenvolvimento recente também ocorre no contexto de outras investigações em curso pela Polícia Federal, que identificou o nome de Wassef em um recibo relacionado ao relógio Rolex em questão. A investigação está em andamento para determinar a extensão das conexões entre os eventos e as pessoas envolvidas.

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