PF desmonta farsa do Mossad e Justiça manda soltar acusados de terrorismo
Corporação descartou que os suspeitos fossem ligados ao movimento libanês Hezbollah, contrariando a versão de Israel
Posteriormente, a PF concluiu que os suspeitos não mantinham relação com o Hezbollah. Essa descoberta levou à solicitação de libertação dos detidos, com o apoio do Ministério Público Federal (MPF).
A acusação inicial da existência de uma célula terrorista do Hezbollah no Brasil partiu do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O Mossad, serviço de inteligência de Israel, colaborou com a PF na investigação.
Um dos detidos, Michael Messias, identificado como cantor de pagode, relatou à PF ter visitado o Líbano duas vezes, a convite e com despesas pagas por Mohamad Khir Abdulmajid, cidadão sírio naturalizado brasileiro e procurado pela Interpol. A alegação de envolvimento com o Hezbollah, no entanto, foi descartada pelas autoridades brasileiras, desfazendo a suposta ligação terrorista e levando à liberação dos acusados. (Com informações da CartaCapital).