PF vê general Heleno conivente com Abin Paralela

 

A declaração proferida pelo general Augusto Heleno durante a reunião ministerial de 5 de julho, acerca de infiltrados na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), reforça as investigações da Abin Paralela. Esta investigação busca esclarecer se a agência, além de outras práticas ilegais, realizou atividades de espionagem contra opositores de Jair Bolsonaro durante o período em que o ex-presidente esteve no comando do país. A informação é do blog de Andréia Sadi, do G1.

Os investigadores interpretam que as declarações do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) indicam que ele teria sido destinatário de informações enviesadas e ilegais geradas pela Abin, mostrando-se conivente e apoiando ações clandestinas.

Em breve, Heleno será chamado para prestar esclarecimentos à Polícia Federal (PF), abordando sua declaração e outros aspectos que podem contribuir para a compreensão das investigações da Abin Paralela. No escopo da apuração, será examinado se agentes da Abin estavam infiltrados em campanhas, incluindo o eventual uso de recursos em áreas relacionadas a milícias.

 

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