Integrantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) estão na bronca com o procurador-geral Augusto Aras. Na avaliação de alguns funcionários que conversaram com o jornal Folha de São Paulo, as investigações abertas por Aras contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus aliados não avançam.

De acordo com o jornal, a PGR já determinou abertura de apurações contra o próprio presidente, seus filhos Eduardo e Flávio, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

O único caso a ter abertura de inquérito foi contra Pazuello, por conta de indícios que apontam que ele sabia do iminente colapso no sistema de saúde do Amazonas. O caso foi remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF), porém o ministro Ricardo Lewandowski autorizou o início da investigação, mas remeteu o processo para a Justiça Federal de Brasília, após Pazuello deixar o cargo e perder o foro privilegiado.

Aras é tido como como um dos favoritos para ocupar a vaga de Marco Aurélio no STF. Além dele, outro nome forte e próximo ao presidente é o do advogado-geral da União, André Mendonça.