PGR é contra soltura de general renegado suspeito de planejar assassinato de Lula

Procurador disse que liberdade de Mário Fernandes é considerada risco de ordem pública

Redação
Foto: Reprodução

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou contra a soltura do general Mário Fernandes, conhecido como “kid preto”, suspeito de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O militar permanece em prisão preventiva.

Ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Augusto Aras, apontou que general continua detido por fazer parte da trama golpista e o plano de matar autoridades. Além de Lula, especula-se a tentativa de assassinar o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

“A situação fática e jurídica que autoriza a decretação da prisão preventiva de Mário Fernandes mantém-se inalterada”, destacou Aras.

O procurador diz ainda que a liberdade de Mário Fernandes é considerada risco de ordem pública, levando em consideração a gravidade dos crimes investigados.

“Os investigados continuam a exercer seus postos no Exército e na Polícia Federal, salvo o general da reserva Mário Fernandes, que, entretanto, possui grande ascendência em relação aos ‘kids pretos’. Isso demonstra a necessidade da decretação de suas prisões como garantia da ordem pública e para a conveniência da instrução criminal sobre os graves crimes de tentativa de golpe de Estado e atentado a instituições democráticas”, completou.

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