Pilão Arcado: Depois da Operação da Polícia Federal, prefeito é inocentado pelo TRE/BA em ação de crime eleitoral

Da Redação do AP

Mais uma vez o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem motivos de sobra para agir na Bahia. No dia de ontem (23), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) concluiu o julgamento do processo eleitoral sobre crime eleitoral ocorrido no pleito de 2016 no município de Pilão Arcado que teve como acusado o prefeito eleito, Afonso Mangueira (PP), aliado político do vice-governador João Leão e do governador Rui Costa.

Dias antes quando o processo começou a ser julgado, dois desembargadores se manifestaram à favor da condenação do gestor, já outro foi contra. Ainda no andar dos trabalhos, dois juízes solicitaram pedidos de vistas do processo paralisando o andamentos dos trabalhos. Depois desta decisão, muitos formadores de opinião no próprio estado já sabendo deste tipo de comportamento, viram que a partir daquele momento algo de estranho estaria acontecendo nos bastidores.

Com a retomada dos trabalhos nesta quinta-feira, o resultado foi revertido, passando o acusado a ser inocentado mesmo depois que a Polícia Federal e agentes da Controladoria – Geral da União (CGU) descobriram que o gestor Afonso Mangueira estava sendo envolvido em um esquema pesado de falcatruas através da Operação Offerus, quando inocentou o acusado por 4 votos a favor de 3 contra.

No Portal Bocão News desta quinta-feira na Coluna Sombra do Poder, uma matéria foi publicada relatando o comportamento da justiça, e ao mesmo tempo alertando mais uma vez o CNJ.

Confira:  

Bocão News do dia 23/08/2018

Na Sombra do Poder: Jogos desbaratados

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já foi provocado e informado da suposta atuação de um grupo suspeito no perímetro do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). Pedidos de vista em processos que políticos deveriam ser inocentados são atos que estão na mira do conselho. Uma vez que o pedido de vista é feito, empresários e políticos entram em campo à procura dos gestores que estão encrencados, que se sentem ameaçados e acabam cedendo a pressões nada republicanas. Nos corredores dos ambientes jurídicos, a turma já foi batizada com o lema: “criando dificuldade para vender facilidade”.

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