Planserv nega prótese indicada por médico para idosa de 83 anos
Alessandro Isabel
A idosa sofre com sérios problemas cardíacos e a solução para ter muitos anos de vida está na mesa de técnicos do Planserv: a aquisição da válvula aórtica por prótese biológica porfiria com tratamento anti-cálcio. Valor do material: R$ 18.200,00.
De acordo com a advogada Ângela Gonçalves, filha da professora Evoá, o plano autorizou o procedimento cirúrgico, mas a prótese indicada pelos técnicos do Planserv não é o mesmo recomendado pelo médico que acompanha a saúde da idosa. Ela afirma que a válvula aórtica por prótese biológica apresentada nem tem o tratamento anti-cálcio, o que dá mais durabilidade.
Ângela explica que a cirurgia é delicada e o Planserv se nega a oferecer uma prótese com a qualidade indica pelo corpo médico do hospital. “Eles acham que esse gasto com uma idosa é muito alto. A vida agora tem preço”, desabafa ao salientar que durante 50 anos a professora contribui com o plano de saúde.
Mesmo com todos os apelos, a prótese não foi autorizada e agora a família parte para a Justiça para conseguir por meios jurídicos o direito da professora que segue debilitada em casa. A expectativa é que após a determinação judicial o Planserv ceda.
A reportagem tentou manter contato com representantes e assessoria de comunicação do Planserv, mas não conseguiu.