PM de Tarcísio já matou 38 pessoas em menos de um mês de Operação Verão

A Operação Verão 2024 já é a segunda ação policial mais letal da história de São Paulo, atrás apenas do massacre do Carandiru, que teve 111 óbitos

Na noite desta terça-feira (27), quatro indivíduos foram mortos em um suposto confronto com policiais militares, elevando para 38 o número de óbitos na Baixada Santista desde o início da Operação Verão, informa a Folha de S. Paulo. Esta operação teve início após a morte do soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, 35 anos, em 2 de fevereiro.De acordo com informações da Polícia Militar do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), os agentes estavam realizando uma operação contra o tráfico de drogas no Jardim Rio Branco, em São Vicente, quando foram surpreendidos por indivíduos armados em uma área de mata. O confronto resultou em cinco suspeitos atingidos, dos quais quatro perderam a vida no local. Um quinto suspeito foi socorrido e está internado.

A PM também relatou que, junto ao grupo suspeito, foram apreendidos dois revólveres calibre 38, uma pistola .40, além de porções de drogas.

Com esse trágico incidente, a Operação Verão de 2024 se torna a segunda ação mais letal da história de São Paulo, ficando atrás apenas do massacre do Carandiru, quando 111 indivíduos foram mortos durante a invasão da Casa de Detenção em 2 de outubro de 1992.

Desde o dia 3 de fevereiro, o número de mortes já ultrapassa o total de óbitos ocorridos durante os 40 dias da Operação Escudo, realizada na mesma região entre 28 de julho e 5 de setembro. Nessa ocasião, 28 pessoas perderam suas vidas após o assassinato do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, 30 anos, que foi baleado em uma via na periferia de Guarujá na noite de 27 de julho. Assim como Cosmo, Reis também estava em serviço quando foi atingido.

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