É necessária a realização de outros atos em defesa do Estatuto do Desarmamento em outras capitais do país
Teve uma carga simbólica bastante expressiva o ato que se realizou ontem no Palácio do Campo das Princesas contra qualquer tentativa de mudança no Estatuto do Desarmamento. A lei que o instituiu foi aprovada em 2003 e de lá para cá a indústria de armas, localizada basicamente no Rio Grande do Sul, tem feito gestões junto à “bancada da bala” para flexibilizá-la, permitindo que maiores de 21 anos possam comprar armas livremente para se defender da ação de bandidos. Em que pese as estatísticas demonstrarem que armar a sociedade não é solução para o combate à criminalidade, uma parte expressiva de deputados e senadores convenceu-se de que o caminho é por aí. E foi exatamente por esse motivo que uma comissão especial da Câmara já aprovou a flexibilização do Estatuto por 19 votos contra oito. Resta agora expandir esse protesto para outros estados, pois se ficar restrito a Pernambuco não terá consequência prática alguma.
Só que a bancada de Pernambuco não pensou nas consequências que o cidadão de bem vem passando porque a própria polícia não dar segurança a sociedade. Outra coisa, quando o bandido invade casas de comércio ou residência é porque sabe – na maioria das vezes – que os proprietários estão indefesos, sendo que em alguns casos essa pessoas terminam morrendo. Outro fato desastroso é com relação aos terroristas vagabundo que ficam nas portas dos estádios espancando e matando pessoas indefesas, para esse meliantes tem que mandar é chumbo grosso. Se a policia faz o seu papel em prender, a justiça solta na mesma da hora devido ao pagamento de uma fiança – e ainda com o dinheiro roubado do próprio. Esses malandros são soltos porque o Código Penal do país continua ultrapassado e esses políticos nem tem interesses em mudar para que essa baderna continue.