Polícia Civil do Rio prende quatro pessoas que planejavam ataques a escolas
Operação foi apoiada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e pelas Polícias Civis da Bahia, Minas Gerais, Roraima e São Paulo
O Ciberlab, o Laboratório de Operações Cibernéticas ligado à Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), desempenhou um papel fundamental nessa operação. O coordenador do Ciberlab, Alessandro Barreto, destacou que “as Polícias Civis e o Ciberlab realizam um trabalho excepcional na proteção das crianças e adolescentes. Aliando tecnologia, boas práticas e cooperação, os policiais conseguem identificar suspeitos e evitar ataques. Ações como esta evitam tragédias”.
A delegada titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), Ana Carolina Medeiros, ressaltou a importância da ação integrada. “O trabalho levado a cabo pelo Ciberlab já impediu que diversos ataques a escolas ocorressem. A iminência de atentados contra crianças exige imediata atuação das agências estatais de persecução penal, devendo-se agir prontamente para desarticular a arquitetura criminosa, visando-se impedir atos de tamanha gravidade”, pontuou.
Durante as investigações, foram apurados indícios de crimes, como associação criminosa e incitação ao crime, ambos tipificados no Código Penal, além de corrupção de menores de 18 anos, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O nome da operação, “Server Out,” faz referência à indisponibilidade dos servidores on-line utilizados como meio para os crimes planejados, bem como à remoção de usuários que usam a plataforma para a prática de crimes previstos na legislação brasileira.