Polícia reconstituirá percurso de Amarildo
O advogado João Tancredo, que defende a família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, 47 anos, desaparecido desde 14 de julho quando foi levado para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na Gávea, entrou, nesta semana, na Justiça, com pedido de indenização ao Estado pelo desaparecimento da vítima.
“Embora o corpo não tenha aparecido, todos nós sabemos, parece bastante óbvio, que Amarildo foi morto dentro da unidade policial não temos mais dúvida disso, e a família tem certeza e de lá retiraram seu corpo”, disse.
A Divisão de Homicídios realizará, no início da semana, a reconstituíção dos passos de Amarildo de Souza, desde a hora em que ele foi retirado de casa, na Rua Dois, e levado para a subsede da UPP e, de lá, transferido para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora, na parte alta da Rocinha, sem nunca mais ter sido visto. Segundo o advogado, Amarildo de Souza foi morto dentro da sede da UPP da Rocinha e não existe nenhuma outra prova de que a vítima saiu de lá andando. (Agência Brasil)