Policial penal é preso alcoolizado após atirar em duas pessoas, atropelar PM e colidir em veículos

Homem preso também chutou os agentes que realizaram sua prisão

Um policial penal do Rio Grande do Norte, de 37 anos, foi preso em flagrante após dirigir embriagado, em alta velocidade, e bater em uma ambulância e outros três veículos, na BR-101, no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife.

O homem, que não teve o nome divulgado, também atropelou um policial militar, atirou em duas pessoas e chutou os agentes que realizaram sua prisão.

O caso aconteceu na sexta-feira (14). A PMPE informou que foi acionada para uma ocorrência de disparos de arma de fogo, na Estrada do Arraial, em Casa Amarela, na Zona Norte do Recife.

Segundo a corporação, o policial penal teria atirado em duas pessoas, atropelado um policial militar e seguido, em alta velocidade, para a BR-101, no sentido Paulista, na Região Metropolitana.

No km 60, no bairro da Guabiraba, o carro que o homem dirigia – modelo Tracker – colidiu em um Gol, um Onix, uma motocicleta e em uma ambulância. Um dos veículos atingidos pertence a um PM.

Policial penal colidiu em quatro veículos. Foto: PRF/Divulgação

“O suspeito tentou fugir e foi detido por populares. Na ocasião, a arma dele foi extraviada”, disse a PMPE.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o policial penal estava sob efeito de álcool. O teste do bafômetro indicou o resultado de 0,86mg/l, que configura crime.

Durante o acidente na BR-101, o condutor da moto atingida ficou ferido e foi encaminhado para uma unidade de saúde não identificada. A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) disse que toda a ação resultou em cinco vítimas, entre 30 e 43 anos.

O policial penal foi autuado em flagrante por roubo de veículo, tentativa de homicídio e lesão corporal de trânsito, levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, na Zona Norte e, em seguida, para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife.

“Um inquérito foi instaurado e as investigações seguirão até a completa elucidação dos fatos”, afirmou a PCPE.

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