No sábado (20), as mulheres, as crianças e os portadores de deficiência que foram à Ilha do Retiro mostraram que é possível torcer com paixão e sem violência. Deram uma verdadeira aula de cidadania, respeito ao próximo e espírito esportivo. Foi lindo demais! Inesquecível.
Mas, no domingo (21), o Recife voltou a ser palco do vandalismo das torcidas organizadas, ou melhor, dos marginais disfarçados de torcedores. Houve confusão generalizada na Abdias de Carvalho, na José Osório, no Complexo de Salgadinho…
Pra variar, em dias de jogos, esses marginais “mandam” na cidade. Eles fazem o que querem pra botar o terror por onde passam, e ninguém faz nada para detê-los. A polícia até os dispersa, mas eles ressurgem em outro local e em outras vezes. Parece uma doença incontrolável. Mas não é.
De novo vez volto a dizer aqui que basta apenas coragem do Governo do Estado, da FPF e dos clubes para que essas organizadas cheguem ao fim de verdade e que haja punições pra valer aos infratores. Chega de paliativos!
Desta vez, morreu um torcedor em Olinda. Uma vida preciosa que se vai. E se nenhuma atitude drástica for tomada o mais rápido possível, mais mortes voltarão a acontecer. E a próxima vítima poderá ser qualquer um de nós.