Um exemplo do descaso é a de que pacientes do Hospital Municipal, por exemplo, foram surpreendidos com a suspensão de atendimentos. Gestantes que tinham partos por cesarianas agendados tiveram os procedimentos desmarcados.
Moradores que precisavam de consultas em especialidades como ortopedia, ginecologia, obstetrícia e cirurgia geral têm ficado sem os atendimentos. Exames de urgência também foram suspensos, o que cria uma sensação de incerteza e medo aos pacientes.
Entre os serviços interrompidos estão: cirurgias eletivas, cesarianas eletivas, consultas em cirurgia geral, ortopedia, ginecologia e obstetrícia. A situação se torna ainda mais grave, já que o hospital não dispõe de anestesista, o que compromete todos os procedimentos cirúrgicos mais sensíveis.
A prefeitura, na gestão de Maguila, possui um contrato com valor que ultrapassa os R$ 70 milhões de reais com um instituto de saúde responsável por administrar o hospital municipal. É bom lembrar que o atual prefeito apoiou o candidato Jailto Pretinho (PCdoB) derrotado por Mariano Correntina (União Brasil) nas últimas eleições.
“A situação é de verdadeiro descaso com nós pacientes. Pelo fato de que o prefeito não tenha feito o sucessor, ele não pode tratar a população dessa forma até 31 de dezembro”, disse um morador do distrito de Rosário, pertencente à Correntina, que não quis se identificar.
A crise na Saúde atinge ainda as comunidades rurais, onde as opções de atendimento são ainda mais escassas. O Hospital Municipal acaba sendo a única alternativa para tratamentos e emergências. Sem condições financeiras para buscar atendimento privado em cidades vizinhas, diversos pacientes estão sem resposta e temem pela saúde.
A reportagem procurou diretamente o prefeito Nilson José Rodrigues (Maguila), que ainda não respondeu aos questionamentos.