Presidente da Associação dos Agropecuaristas da Melancia e Adjacentes encampa luta pelo asfaltamento da BA-120 entre Curaçá e Monte Santo

Por que Defendemos o Asfaltamento Ecológico da BA 120 Trechos de 72 km do Entroncamento da BA 210 , via Veneza, Melancia, Barro Vermelho, Poço de Fora até a BR 235 e os outros 78 Km da BA 120 de Uauá -BA até o Município de Monte Santo.

O nome “Ecologia de Estradas” é a tradução exata do inglês Road Ecology. Entretanto, o Código Brasileiro de Trânsito diferencia “estrada” de “rodovia”. Estrada é classificada como uma via rural sem pavimentação, enquanto que a rodovia é necessariamente uma via rural pavimentada. Dessa forma, o termo “Ecologia de Rodovia” é mais bem empregado para tratar das vias principais e secundárias no âmbito municipal, estadual e federal e é com base nessas rodovias que a maioria dos estudos sobre atropelamento de fauna silvestre e implantação e monitoramento de medidas de mitigação são realizados.Ao longo da BA 120 Projetada e nunca Asfaltada pelo Governo do Estado da Bahia nos trechos de Curaçá-BA, Uauá -BA até Monte Santo são 150 Km sem Pavimentação e que o Projeto de Pavimentação Asfáltica interligara de forma dinâmica os negócios e o Desenvolvimento Ecológico e do Turismo de três municípios ( Curaçá-BA , Uauá e Monte Santo), ao longo do trecho possuímos além do potencial da
Caprinovinocultura, da mineração e dos turismo religioso, histórico cultural (Festa de Todos os Santos e Semana Santa em Monte Santo, Festa dos Vaqueiros e Festa da Gruta em Curaçá-BA e o São João e Festival do Umbu em Uauá -BA).
Os três municípios estão entre os maiores municípios produtores de Caprinos da Bahia e do Brasil e no caso Específico de Curaçá-BA contamos de aproximadamente 50 Km da BA 120 Sem Pavimentação Asfáltica inserido na APA REVIS Ararinha Azul e contamos ao longo do Trecho com as maiores produção de Caprinos e Ovinos de Curaçá-BA e de inúmeros animais domésticos e silvestres que trafegam de um lado para o outro da BA 120 trecho de Curaçá-BA projeta e nunca Asfaltada pelo Governo.
A proposta de Asfaltamento Ecológico da BA 120 vai além do Asfaltamento puro e simples pois nasceu do diálogo dos membros do Comitê para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável de Curaçá e das Bacias dos Rios Curaçá e Macururé com as 21( vinte uma) Associações, Sindicatos, Cooperativas , Escolas, Grupos de Pesquisas de Universidades e ONGs que compõe o Comitê que faz a Campanha do Asfaltamento Ecológico da BA e principalmente dos criadores de Caprinos e Ovinos e de ambientalistas que sugeriram e recomendaram que o Projeto de
Asfaltamento fosse Ecológico e contemplasse também a preocupação e a proteção dos animais silvestres e domésticos. Portanto queremos que o Asfaltamento Ecológico contemple ao longo das Pontes e Passagens dos Riachos e trechos da BA a infraestrutura para assegurar as passagens e diminuição dos atropelamento e mortes dos animais domésticos e silvestres e; também salvar vidas humanas.
O diagnóstico realizado por membros do Comitê que acompanharam o Especialista em Obras Públicas da Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia – SEINFRA incorporamos da necessidade dessa preocupação ao longo do
Trecho dos 72 km da BR 235 via Poço de Fora , Barro Vermelho, Entrada do Salgado , Entrada da Água Fria, Riacho da Ema, Riachos dos Olhos D’água e da Melancia e o Riachos do Marruá e de Passagem pela Veneza para asseguramos as passagens ecológicas para os animais pois são nesses trechos que existem muitos animais que passam de um lado para o outro para beberem água. Portanto a proposta coletiva do Comitê pelo Asfaltamento Ecológico surge nesse contexto da necessidade de uma melhor infraestrutura para o escoamento da produção e
desenvolvimento econômico aliada a Ecologia Humana e a proteção dos animais.
Um outro Desenvolvimento Integrado e Sustentável é possível respeitando as necessidades humanas com a proteção da natureza e dos animais. Por isso defendemos o Asfaltamento Ecológico da BA 120, a Biodiversidade e a
Ecologia nas Estradas e Rodovias.
Josemário Martins da Silva – Ex- Conselheiro Decano do Conselho Estadual de Meio Ambiente – CEPRAM. ExMembro da Comissão Estadual Pró Agenda 21 Bahia.Ex – Consultor Ambiental da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado da Bahia- FETAG-BA. Técnico em Agropecuária formado pela Escola Agrotécnica de Juazeiro -:EAJ atual CETEP Sertão do São Francisco.Ex- Secretario de Meio Ambiente e ex – Assessor Especial da
Prefeitura Municipal de São Sebastião do Passé. Bacharel em Administração Pública pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB/ Especialista em Gestão Ambiental; Ex- Aluno Especial do Mestrado em Ecologia Humana e Gestão Ambiental do Campus III da UNEB em Juazeiro-BA. Atualmente Técnico em Meio Ambiente do INEMA. Pós Graduando em Tecnologias Agrícolas pela Universidade do Vale do Rio São Francisco – UNIVASF. Atualmente é Presidente da Associação dos Agropecuaristas da Melancia e Adjacentes – AAMA e Coordenador do Comitê para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável de Curaçá-BA e das Bacias dos Rios Curaçá e Macururé/ COMDISC.

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