Presidente da Compesa rebate críticas do ministro da Integração

O presidente da Compesa, Roberto Tavares, negou por meio de nota que não esteja dando crédito ao presidente Michel Temer em relação aos recursos que estão sendo liberados pelo Ministério da Integração para a Adutora do Agreste.

Durante passagem por Cabrobó, na última sexta-feira (2), o ministro queixou-se indiretamente deste fato dizendo que o governo federal já liberou até agora mais de R$ 400 milhões para esta obra.

Tavares disse em sua nota que não encarou a fala do ministro “como uma crítica pessoal ao nosso governador. Pelo contrário, o ministro sabe que costumo dizer que ele é o mais pernambucano dos ministros do governo Temer tamanha a atenção que ele tem dado aos pleitos do nosso governador”.
E acrescentou: “O ministro pode estar sendo induzido a erro por alguns dos seus colegas pernambucanos do ministério”.

Segundo Tavares, o repasse pactuado entre o governo federal e a Compesa para executar a primeira etapa da Adutora do Agrese, que atenderá a 23 dos 68 municípios da região, foi de R$ 1,2 bilhão.

“O primeiro repasse foi feito em maio de 2013 e até o momento foram repassados R$ 804 milhões, dos quais R$ 513 mi pelo governo Dilma e R$ 291 mi pelo governo Temer, incluindo uma emenda coletiva da bancada federal pernambucana no valor de R$ 126 milhões”, disse o presidente da Compesa.

Sobre a crítica de alguns ministros pernambucanos de que o governo estadual não estaria dizendo que esses recursos são do governo federal, Tavares diz que não é verdade, nem é o mais importante.

“Quem assume um ministério deveria aproveitar a oportunidade para conseguir recursos para o seu Estado. Assim ajudaria Pernambuco com dinheiro para o ramal do Agreste, que ainda não foi iniciada, para a Adutora do Oeste que está parada desde 2015, para a Adutora de Custódia prometida em 2016 e para a segunda etapa da Adutora do Agreste, para atender os 45 municípios restantes”, afirmou Tavares.

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