Presidente do IPA, Joaquim Neto, promove festa em resort de luxo com dinheiro público

Em um momento em que a austeridade deveria ser a palavra de ordem, surge um escândalo que deixa a população perplexa e indignada. O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim Neto, está prestes a realizar uma festa suntuosa em um dos resorts mais caros do estado, e o pior, tudo financiado com dinheiro público.

De acordo com o processo nº 0050100001.006637/2023-81 e o despacho: 829 remetido pelo presidente Joaquim Neto para a Diretoria de Administração e Finanças (DAF) da instituição, a gastança deve acontecer entre os dias 12/12/2023 às 08h até 13/12/2023 às 14h, fazendo-se necessária a contratação de espaço que hospede 600 (seiscentas) pessoas.

No espaço, além de hospedagem, alimentação e infraestrutura necessária, torna-se imprescindível que na noite do dia 12 de dezembro seja realizada uma festa de  encerramento do encontro com a participação de todos os presentes envolvidos. “Para tanto, se faz necessário os seguintes itens e condições, seguindo a distribuição em apartamentos duplos, triplos e casal com pensão completa das 08h, do dia 12, às 14h do dia 13. Os apartamentos deverão contar com cama, televisão, frigobar e ar condicionado, além de roupa de cama e banho”, exige Joaquim Neto.

O custo dessa “brincadeira”? 650 mil reais que serão gastos neste evento.

Enquanto os cidadãos enfrentam desafios diários, a notícia dos gastos absurdos nesta celebração levanta questões fundamentais sobre a fiscalização e responsabilidade na gestão dos recursos públicos. Como o presidente do IPA, Joaquim Neto, pode justificar tal extravagância, especialmente considerando o atual cenário econômico?

Surge uma pergunta ainda mais desconcertante: onde está a governadora Raquel Lyra neste cenário? Como a líder do Estado permite que tais excessos ocorram sob seu governo?

O dinheiro dos contribuintes não deve ser canalizado para festas luxuosas enquanto há carências evidentes em setores cruciais. Os cidadãos merecem respostas, e a falta de prestação de contas só alimenta a desconfiança na gestão pública.

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