Presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia faz declarações infundadas em Juazeiro

Ação Popular

O presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-Ba), Francisco Magalhães, concedeu entrevista à Rinaldo Lima, Tropical Sat, nesta quinta-feira fazendo colocações polêmicas sobre o comportamento de colegas que trabalham na região.

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Francisco Magalhães

Ele chegou a afirmar fatos desconhecidos por parte da imprensa e da sociedade. “Tem médico que tem medo de trabalhar no interior temendo levar calote de gestor”. A reportagem do AP tem circulado em municípios da região e presenciado por inúmeras vezes os próprios médicos exigindo dos gestores melhorias em questão de pagamentos, transportes, dentre outras coisas. Quando existe o atraso de pagamento de salários devido a quada de receita, eles ameaçam os gestores com o abandono do postos de trabalhos, sendo que alguns já chegaram a deixar a população acéfala para cuidar de seus consultórios que ficam localizados em outros centros.  Para um gestor conseguir um profissional para atender a população é com muito sacrifício, e quando consegue é com muita dor de cabeça.

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Médica cubana é referencia na área de atendimento em Uauá. Populares e políticos tem elogiado os trabalhos desenvolvidos
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As médicas cubanas conseguiram ajudar municípios do Vale do São Francisco na melhoria do atendimento

Outro fato destacado pelo sindicalista foi com relação ao projeto ‘Mais médico ‘ do Governo Federal quando trouxe profissionais de Cuba. “O Programa ‘Mais médicos’ só fez unir os profissionais de nossos país. Foi um programa que não deu certo porque os problemas continuam”. Por sua vez, a reportagem do AP presenciou o atendimento realizado por cubanos em alguns municípios da região a exemplo de Uauá, Curaçá, Canudos, e outros. O trabalho exercido por eles resolveu, e muito, a melhoria da saúde nesses municípios, inclusive em comunidades carentes onde pessoas tinham receio e dificuldades para manter contato com um médico. Outro fato presenciado pela reportagem, foi de que muitas dessas pessoas carentes tinham medo de serem atendidas por médicos da região devido ao comportamento indigesto oferecido por alguns na hora do atendimento.

O que na verdade houve no Brasil foi a quebra de um tabu por parte de médicos no relacionamento com a população carente que está sendo oferecido pelos cubanos. Ainda assim, muitos profissionais brasileiros não aceitam dividir espaço com os estrangeiros, mesmo que seja cubanos ou não.

Todos os municípios de pequenos porte do país, inclusive no Sertão do São Francisco, conseguiram superar quase todos os problemas existentes na área de atendimento, e ainda fez com que os municípios economizassem com despesas elevadas.

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