Primeiro dia de greve dos bancários gera filas nas agências de Juazeiro
Começou nesta terça-feira (06), a greve dos bancos públicos e privados de Juazeiro e Região, muitas agências bancárias pararam de funcionar ou funcionam apenas parcialmente a partir de hoje por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Juazeiro, existem 12 unidades de atendimento no município, onde trabalham 250 bancários.
Filas grandes e agências lotadas foram registradas nas primeiras horas desta manhã em Juazeiro. A paralização é resultado de acordo entre Federação Nacional dos bancos (Fenaban) e Comando Nacional dos Bancários. Dentre as propostas, a categoria pede reajuste salarial de 14,78% (reposição da inflação mais 5% de aumento real), PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 8.317,90, além de mais contratações, investimento em segurança e melhores condições de trabalho.
“Vamos lutar pelos nossos direitos, queremos garantir a todos os trabalhadores e trabalhadoras um salário mais justo e que tenham um ganho real, além de melhorias no ambiente de trabalho. A categoria vem sofrendo constantemente com a pressão por metas que se tornam cada vez mais abusivas dos bancos. Vamos a luta”, enfatizou o presidente do Sindicato dos Bancários de Juazeiro, Maribaldes da Purificação.
Maribaldes disse ainda que os clientes podem utilizar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.
Outra opção também são os correspondentes bancários. “Postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados, é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços”, frisou o representante da categoria.
Greve ano passado
A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro de 2015 e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria.