Promotoria eleitoral pede anulação das duas atas da convenção do PSDC em Petrolina
Da Redação
A promotoria eleitoral pediu anulação das duas atas da convenção do PSDC em Petrolina devido ao imbróglio das 2 coligações, agora as candidaturas a vereadores deverão ser anuladas nas duas coligações PSB e PT, com isso os partidos poderão lançar individualmente os candidatos as eleições até o dia 15 de agosto. Na coligação do PSDC com o PT o partido tem 23 candidatos a vereadores e do PSDC com o PSB o partido sairia com 5 candidatos a vereadores, com a anulação os candidatos ficaram prejudicados.
O representante do PSB, Sargento Quirino, atribui todo o problema devido à confusão do sumiço da ata. “Acredito nos magistrados que estão discorrendo sobre o processo, o que fizemos foi impugnar uma candidatura de 2 militantes do PSDC que de forma insurgente foi à decisão da maioria, quem decide sobre números de vereadores, vice-prefeito, prefeito e coligações são os convencionais, portanto foram à maioria e decidiu por uma coligação juntamente o PSB. Era necessário que eles dissessem quem roubou a ata porque o secretário geral do partido está com o livro de atas e pode ser solicitada por qualquer pessoa e eles nunca solicitaram o livro, isso foi uma forma fraudada eles fizeram uma coligação na majoritária com o candidato Odacy Amorim (PT) e não fizeram na proporcional”.
Na ocasião, Quirino fez duras criticas a determinados candidatos que estão concorrendo na coligação do PSDC. “Qual a intenção deles, a mais lógica possível, se vencer na justiça eles retirariam esses candidatos para que eu ficasse só e não pudesse alcançar o coeficiente, não sabendo eles que a justiça vai julgar naturalmente os documentos oficiais do partido”.
Por outro lado, o representante do PT, pastor Joaci falou sobre a problemática. “Tinha sido acordado entre a maioria dos filiados que nós ficaríamos com a proporcional em aberto e a majoritária iria apoiar Odacy, todos estavam de acordo, no dia seguinte o tesoureiro do partido junto com o presidente e o vice – tesoureiro interromperam a convenção dizendo que os convencionais não tinham direito a voto e invocaram o artigo do estatuto e eu como não tinha de pronto estudado porque não esperava que isso acontecesse não dei anuência aquela atitude e deixei que eles procedessem”.
Com essa atitude acima citada, Joaci conta que eles tomaram de conta da convenção e conduziram de uma forma irregular. “Quem tem que presidir é o presidente e eles conduziram da forma deles, votaram e deixaram tudo determinado. Quando acabou a convenção percebi que a ata do partido tinha sido subtraída do partido e ai começou toda essa convenção, realizamos outra convenção com essa parte de incidente do partido e de lá para cá decidimos digitar a nossa ata e isso aconteceu com as duas partes”, explicou afirmando que o fato já foi registrado em cartório e protocolado no TRE.