PSB não devolverá cargos; se o PT quiser, peça

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É possível que a presidente Dilma Rousseff esteja magoada com o governador Eduardo Campos, que de aliado do governo dela transformou-se em crítico. A presidente, segundo petistas da província, já não vinha tolerando as críticas do líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque, às ações do governo petista. E teria chegado ao “limite da paciência” depois que o governador de Pernambuco recebeu em sua casa do Recife o senador Aécio Neves.

O que Dilma não teria decidido ainda é se deve afastar ou não o PSB do seu governo – leia-se o ministro Fernando Bezerra Coelho, o secretário nacional dos portos, Leônidas Cristino e o presidente da Chesf, João Bosco Almeida. E por uma razão elementar: o ministro caiu nas graças dela por seu “estilo trator”, o secretário dos portos é afilhado político dos irmãos Ferreira Gomes (Ciro e Cid), que são seus aliados, e Bosco Almeida conduz a Chesf com competência.Todavia, a permanecer essa relação de desconfiança entre o Palácio do Planalto e o PSB, chegará o momento em que o partido terá que definir se fica no governo ou se vai logo para a oposição. Se depender de Lula e dos governadores Jaques Wagner (BA) e Tarso Genro (RS), o PSB não sairá, cabendo ao PT convencer Eduardo Campos a adiar seu projeto para 2018. (Inaldo Sampaio)

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