A executiva nacional do PSB reúne-se em Brasília nesta quarta-feira (29) para avaliar a proposta de fusão com o Partido Popular Socialista (PPS).
Pelo lado do PPS não há objeções. O partido encolheu nos últimos anos (tem apenas 11 deputados federais) e defende a fusão com o PSB do que resultaria uma bancada no Congresso com 43 deputados federais e seis senadores.
No PSB é que existem resistências devido à oposição feroz que o PPS faz ao governo e à presidente Dilma Rousseff através do seu líder na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR).
Daí, o líder do PSB no Senado, João Alberto Capiberibe (AP), ter feito o seguinte comentário: “Existe uma única restrição (à fusão) que é o posicionamento ideológico que iremos adotar, pela distância que os partidos têm nesse aspecto. Queremos saber se essa incorporação (do PPS pelo PSB) levará o partido à direita ou não”.
Caso a fusão vá adiante, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, continuaria à frente do novo partido que continuaria se chamando PSB e com o número 40.
Em relação aos diretórios regionais, prevaleceria o critério do “mais forte”. Isso daria ao PSB o controle de 24 diretórios e ao PPS o controle de três.
Embora sejam membros da executiva nacional do PSB, nem o governador Paulo Câmara nem o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, participarão da reunião de hoje.