PSDB ainda insiste em tentar golpe contra Dilma

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Bancada do PSDB na Câmara, liderada por Carlos Sampaio, aguarda parecer do jurista Miguel Reale Júnior, que deverá ser entregue na próxima quarta (20), sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff; deputado levou a Reale nesta quinta (14) informações levantadas pela CPI da Petrobras e conteúdo de depoimentos do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa; mas sem acreditar muito na viabilidade de tal pedido, Reale Júnior estuda a possibilidade de sugerir uma ação penal contra Dilma por crime comum em decorrência do escândalo da Petrobras, o que a levaria a perder o mandato caso fosse condenada; golpe não tem apoio de grandes nomes do partido, como Serra, Alckmin e FHC.

O jurista Miguel Reale Júnior deverá entregar na próxima quarta-feira (20) parecer jurídico, encomendado pelo comando nacional do PSDB, sobre a possibilidade do partido ingressar com pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

O prazo foi dado em encontro nesta quinta-feita (14), na capital paulista, entre o jurista e o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP).

Na reunião, o tucano levou ao jurista informações levantadas pela CPI da Petrobras e conteúdo de depoimentos do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa.

Com a finalização do parecer, o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, deverá marcar na semana seguinte reunião com os partidos de oposição ao governo federal para definir se ingressarão com o pedido.

A sigla decidiu avaliar melhor a questão devido à manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que a petista não pode ser processada por crime cometido antes do atual mandato.

Além do crime de responsabilidade, Reale Júnior estuda a possibilidade de ser ingressada ação penal contra Dilma por crime comum em decorrência do escândalo da Petrobras, o que a levaria a perder o mandato caso fosse condenada.

A questão do impeachment enfrenta resistências no próprio PSDB. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador José Serra (SP) já se manifestaram contra um pedido de afastamento da petista neste momento. A bancada tucana na Câmara dos Deputados, no entanto, insiste na tese do impeachment e ameaça ingressar isoladamente com o pedido se não tiver apoio da sigla.

Fonte: 247

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