PSL agiu corretamente ao rejeitar o passe de Bolsonaro

Taí um pequeno partido que está na cena política para defender um ideário e não para fazer negócio como fazem a maioria dos seus congêneres: o PSL presidido nacionalmente pelo deputado pernambucano Luciano Bivar. Ele rejeitou de pronto a possibilidade de filiação do deputado Jair Bolsonaro, que andara se oferecendo para nele ingressar, alegando incompatibilidade entre o que ambos pensam e defendem.

Bolsonaro, segundo o PSL, “representa o autoritarismo tanto na economia como nos costumes (faltou incluir também a “política” nesse cardápio), ao passo que o PSL defende a liberdade política, a liberdade de iniciativa e combate todo tipo de discriminação. Essa postura de Bivar é digna de elogios, pois a maioria dos partidos do seu tamanho jamais recusaria o passe de um parlamentar que está em segundo lugar nas intenções de voto para presidente da República. Basta lembrar que o presidente do Partido Ecológico Nacional (PEN), Adilson Barroso, ao menor sinal de que Bolsonaro pretendia nele filiar-se, concordou com todas as exigências feitas pelo parlamentar, inclusive com a mudança do nome que passaria de PEN para “Patriotas”.

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