PT baiano nega tensão com o PDT
“Os partidos que apoiam a reeleição da presidente Dilma (Rousseff) deverão seguir o mesmo caminho no estado. É essa a nossa intenção. A construção das alianças no estado obedecem à aliança nacional”, avaliou o dirigente petista, sem fazer referência às conversas entre o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o pré-candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos.
Para Jonas Paulo, “não existe foco de tensão entre o PDT e PT, mas as alianças ainda estão sendo debatidas”. Na interpretação do petista, o processo atual dentro do PT é “naturalmente complexo” e, até o dia 30, os esforços estarão direcionados a “unificar a compreensão do cenário e o nome que unifique o PT e os partidos da base”.
À Tribuna, o presidente estadual do PDT, Alexandre Brust, sugeriu que, numa virtual falta de espaço para Marcelo Nilo na construção da chapa majoritária, a sigla não descarta a possibilidade de conversar com a senadora Lídice da Mata, apontada como pré-candidata pelo PSB ao governo baiano. Jonas Paulo minimizou a declaração e revelou que há o objetivo de agregar as contribuições do PDT ao projeto “que mudou e vai continuar mudando a Bahia”.
Ao presidente que deve coordenar a construção das alianças para 2014, Everaldo Anunciação, coube ponderação ainda maior que a de Jonas Paulo. Segundo o dirigente eleito do PT – sua posse está programada simbolicamente para o dia 30 de novembro -, “é precipitado falar sobre a composição da chapa majoritária antes do PT definir o nome do partido”. “Espero que o PT acelere o processo. Acredito que os partidos aliados vão manter acumplicidade política com o projeto”, defendeu o futuro presidente petista.
“A executiva do partido se reuniu e ratificou a posição de que devemos chegar a uma definição sobre a candidatura no dia 30. Vamos esperar resolver o PT e, a partir do dia 30, começar a dialogar com os partidos aliados. Precisamos dialogar com um nome, não do jeito que está”, diagnosticou Anunciação. Para ele, mesmo diante de recentes manifestações dos pré-candidatos petistas, não há nada de incomum nas declarações dos correligionários.
Tribuna