Quete da verdade – crítica da crítica

Manifesto

Por: Ledo Ivo

Quem de nós conhece a verdade absoluta sobre o que realmente se passou naquela noite no banheiro da boate Sulton, pois sim, levante a mão aquele que julga saber o cálice, quem de nós não sabe? São 2 relatos, 2 testemunhos, 2 testemunhos legítimos, a versão dos fatos da vítima tem seu inteiro valor. Ninguém pode contestar, salvo a própria denunciante nas vicissitudes do decorrer processual. Titubear nos seus testemunhos foi uma lástima que introduziu o vírus da dúvida na defesa do réu.

Nós, seres humanos do século 21, sabemos todos, que nossos posicionamentos e testemunhos são subjetivos e parciais, as suputações alheias seguidas de sentenciamentos automáticos que escutamos na mídia em geral, muitas vezes estão embebidas de despeito e confundem desejo com a realidade. Nós estamos assistindo, bestamente, ao linchamento na mídia e redes sociais de Daniel Alves.

Esse sentenciamento desenfreado, com lastro dúbio, se assemelha a uma histeria coletiva ou seria uma sorte de catarse coletiva. Pois bem, já atiraram até as primeiras pedras. Basta gente! Tá ficando feio.

Vocês já imaginaram que essa atitude radical de condenação excessiva vai atingir e condenar por correspondências os filhos e sobrinhos de Daniel Alves? Que eles poderão ser abordados e apontados do dedo em todas as escolas do mundo? Que sua mãe e seu pai, irmãos e parentes também pagarão para sempre essa extrema e idiota condenação? Quantos anos dezenas centenas milhares serão necessários para pagar e apagar esse erro humano? Basta gente, basta! Tá ficando feio essa caça às bruxas. Daniel Alves, o filho do Salitre, jogador de futebol, não é um Jack
Estripador, o assassino em série da Inglaterra.

A Lei Maria da Penha é para todos(as)!

Lêdo Ivo e outros

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